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  • Artista Estela Sokol

    Estela Sokol, 1979

    Vive e trabalha em São Paulo

    É intrigante pensar que os pontos de luz que vemos no céu numa noite estrelada vêm de objetos que talvez não existam mais. A luz viajou por muito tempo, chegou aqui, mas o corpo celeste que a emitiu, nesse ínterim, pode ter desaparecido. A luz é indício d.

    O ateliê de Estela Sokol é um laboratório de testes do grau de interferência de um corpo em outro, sempre usando a cor-luz para investigar o rastro que um corpo deixa sobre o outro e a importância de considerar o tempo para entender esses rastros. O que eu falo é rastro de um pensamento que aconteceu há alguns milésimos de segundo. A luz da estrela é rastro de um sol do passado. Tudo que temos é então só projeção, reflexo de um momento em que realmente algo aconteceu? Meu relógio perceptivo está sempre atrasado em relação a algo inapreensível em tempo real? As esculturas resultantes da pesquisa de Estela Sokol – mesmo as peças bidimensionais eu chamo de escultura porque são mais corpos do que imagens – me fazem entender tanto estrelas quanto meu corpo como instâncias de um mesmo princípio, vasto, geral e inapreensível, que é um atraso do captável em relação a certo acontecimento em si.

    A noção de cor como luz e não como tingimento de superfície é rara, mas quando aparece vem de pontos luminosos na história da arte contemporânea como James Turrell, Dan Flavin e Hélio Oiticica, cujas obras reverberam o inapreensível. O trabalho de Estela Sokol rebate a luz desses artistas, mantém a pesquisa sobre a cor-luz – índice de algo mais – viajando no tempo até chegar a nossos corpos.

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    e uma estrela que havia ali. Houve. A luz é como o eco. Chega a nosso corpo trazendo notícia de um outro corpo, de um outro tempo.

    Estela Sokol constrói objetos que emitem cor-luz naturalmente, sem fios, sem bateria, sem lâmpadas. É a pura cor que acende; indica que dentro de um objeto preto há um miolo amarelo que projeta na parede uma espécie de aura do objeto. Olhar para essas esculturas significa olhar para além da área de suas superfícies externas. É preciso observar o efeito que as peças causam no mundo; assim, perceber o lado de dentro, quase sempre escondido, mas que se faz presente por alterar a cor do chão ou da parede próxima ao objeto. O que a artista faz aqui é explicitar com cores fortes, cítricas, quase fosforescentes e com superfícies negras um fenômeno que em outras condições é tão discreto que se disfarça, imperceptível: o efeito de um corpo sobre o outro, a intersecção de cor e luminosidade entre dois corpos e o resultado.

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